quarta-feira, 17 de novembro de 2010

gárgulas, vampiros & abraços

nem todo fogo
ondulante
gárgula petrificada
pela vontade

concreto o rubro
sangue escorrente
olhos de vampiro
ou de medusa?

olhos correntes
turbilhão veneno
como se retribui
o beijo d'um vampiro?

injusto remédio
quando a pedra
se quebra o vampiro
em amor cego se despede:

"até breve!", e voa por aí...

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