um belo dia de verão combina com semáforos apagados e bélicas nuvens ao som da lua movendo a vaguidão.
e é quando nós ficamos simplesmente sem saber se ir, voltar ou fechar os olhos durante o beijo gelado da cerveja, adiantaria para silenciar aquela música que soa tão tenebrosa na escuridão. me disseram que não, certa vez, mas eu: "mudar de ideia não é algo tão ruim quando na hora errada", e vazei (deixando a gorjeta dela e do garçom: dois cigarros e duas cédulas amassadas). doravante será tudo sempre mais ou menos nada. meio nada e meio tudo. fui a pé pra casa.