corra, meu filho
leve um casaco
não leia as placas
desapareça na névoa
perca-se de vista
passe ao meu lado
não me veja
mas beije Mnemosyne
admoeste-a e finalmente perceba
que tudo é passado
inclusive o Fim
depois volte
e me veja morta
sem começo nem meio
pois este não é nosso destino
mas apenas um sim
próximo a ser ultrapassado
corra, meu filho.
terça-feira, 26 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
abraço e adeus
deslize pelo bigode
e beije meu umbigo
me defenestre
mas não me cuspa na cara
honestidade sempre
é uma farsa e lembre-se
tome bastante cuidado
com minha testa suada
e beije meu umbigo
me defenestre
mas não me cuspa na cara
honestidade sempre
é uma farsa e lembre-se
tome bastante cuidado
com minha testa suada
domingo, 3 de abril de 2011
tergiversos
maldita madrugada
que mesmo meio escondida
expõe tudo, escondidinha
debaixo das cobertas...
diluindo amores
em preto e branco
diluindo tesão
divagação e desvario
é... mas um dia,
quem sabe, se desdobrará
pra mim e me dirá,
escondida, quem sabe
dissimulada e quietinha,
à meia-luz, à meia-voz,
que lá vem o sol
e não me deseja mais
que mesmo meio escondida
expõe tudo, escondidinha
debaixo das cobertas...
diluindo amores
em preto e branco
diluindo tesão
divagação e desvario
é... mas um dia,
quem sabe, se desdobrará
pra mim e me dirá,
escondida, quem sabe
dissimulada e quietinha,
à meia-luz, à meia-voz,
que lá vem o sol
e não me deseja mais
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